quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A cratera e o platô Aristarchus: a mais brilhante das grandes formações da superfície lunar

em quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

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A jovem e proeminente cratera ARISTARCHUS e o seu platô.
ARISTARCHUS:

Diâmetro da cratera: 40 Km;

Profundidade: 3,7 Km;

Coordenadas selenográficas: LAT: 23.7º N,  LON: 47.4º W.

Período Geológico Lunar: Copernicano (Copernican): 1100 milhões de anos atrás até os dias atuais.

Foto nos mapas LAC 39 e LAC 38.

Melhor época para observação: 4 dias após à fase “quarto crescente” ou 3 dias após o “ quarto minguante”.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Saiba das Chuvas de Meteoro neste mês - Climatempo

em quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

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   Os meteoros, popularmente chamados de estrelas cadentes são traços luminosos proporcionados pela rápida passagem de corpos variados na alta atmosfera terrestre. Esses corpos são chamados meteoroides e atingem diâmetros na ordem entre alguns mícrons ou milímetros. Da palavra meteoroide temos a expressão "orbitando o Sol" onde ocasionalmente, esses fragmentos que estão circulando no espaço reencontram a Terra em sua passagem. No momento que penetram na atmosfera terrestre, sofrem os efeitos do atrito atingindo velocidades entre 12 a 72 km/s numa altitude aproximada de 120 km (no seu aparecimento) a 60 km (no seu desaparecimento), produzindo a sua incandescência e volatilização. Em conseqüência desse choque, a grande maioria se desagrega antes de atingir o solo. Alguns dos meteoroides atingem o solo, dando origem ao que chamamos de Bólidos ou bolas de fogo. Assim, aqueles meteoroides que ao entrarem em atrito com a atmosfera não se consumindo completamente e chocam-se com a superfície terrestre são chamados de Bólidos. Para estes fragmentos rochosos ou ferrosos originados do espaço que impactaram com o solo, chamamos de meteorito.

Na tabela 3 são informados os principais dados referentes as chuvas de meteoros desse mês.


Chuva
P
M
C
CCT
THZ
r
V
LUA (%)
Comentário
Zeta Auriga
11/12
21/01
01/01
Cocheiro
a = 04:20
d = +57
?
-
-
s/l - 87%
Melhor observável no norte do Brasil.
Quadrantids (QUA)
28/12
12/01
04/01
Boieiro
a = 15:20
d = +49
120
2.1
41
60%
8.1
Gamma Velids
01/01
17/01
05/01
Vela
a = 8:48
d = -147
05 a 09
2.8
-
48%
Meteoros com cores laranjas, amarelos, azuis e brancos. A Lua atrapalha a observação.
Rho Geminids
28/12
28/01
08/01
Gêmeos
a = 7:12
d = +32
?
-
-
s/l - 17%
Entre 1961 a 1965 com THZ = 25. A Lua não atrapalha a observação.
January Draconids
10/01
24/01
13/01
Dragão
a = 16:20
d = +62
?
?
-
s/l
Observável no norte do Brasil. A Lua não atrapalha a observação.
Eta Craterids
11/01
22/01
16/01
Taça
a = 11:44
d = -17
?
4.0
-
s/l
Meteoros rápidos.
January Boötids
09/10
18/01
16/01
Boieiro
a = 15:04
d = +44
?
-
-
s/l
--
Delta Cancrids
14/12
14/02
17/01
Câncer
a = 8:32
d = +20
03
-
28
30% - s/l
--
Alpha Hydrids
15/01
30/01
20/01
Hidra
a = 9:20
d = -09
04
-
-
68%- s/l
8.2
Eta Carinids
14/01
27/01
21/01
Carina
a = 10:40
d = -59
02 a 03
3.7 a 2.0
-
77%
8.2
Canids
13/01
30/01
24/01
Cão Maior
a = 7:24
d = +09
-
-
-
95%
Observável com binóculo. A Lua atrapalha a observação.
Alpha Leonids
13/01
13/02
24/01
Leão
a = 10:24
d = +09
<10
-
-
95%
A Lua atrapalha a observação.


Tabela 3. Chuva de meteoros desse mês.


Legenda:

CHUVA - indica o nome da chuva em questão;

P - Período em que ocorrerá a chuva;

M - Momento máximo que irá ocorrer a chuva. Essa é a melhor data para observar;

C - Constelação associada a chuva;

CCT - Posição sugerida de observação dadas em coordenadas equatoriais, sendo:
a: ascensão reta;
d: declinação.

THZ - Taxa Horária Zenital - um número máximo calculado de meteoros que um observador pode apreciar, numa noite sem a inferência da Lua, com o céu perfeitamente limpo e com radiante sobre a cabeça do observador (zênite). Quando ocorrer uma chuva periódica, ou seja, sem previsão da taxa por hora, a mesma será representada pela letra P;

r - Índice provável de magnitude da chuva. Quanto menor o valor mais fácil será sua observação;

V - Velocidade de entrada atmosférica do meteoro, dada em km/s. As velocidades variam entre 11 km/s (muito lento), 40 km/s (médio) e 72 km/s (muito rápido).

LUA (%) - Porcentagem do disco iluminado para o melhor momento de observação da chuva. No caso sem influência da Lua durante a chuva de meteoros é atribuído o símbolo s/l.

COMENTÁRIO - Quando existir o número, a chuva será comentada no seu respectivo número.


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Novo telescópio espacial vai estudar o "Universo Negro"

em terça-feira, 29 de janeiro de 2013

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Com informações da ESA - 29/01/2013


O telescópio espacial Euclid vai tentar desvendar a teia de interrelações entre os corpos celestes, que se expandem aceleradamente, apesar da gravidade que deveria atraí-los uns em direção aos outros. [Imagem: ESA]

Matéria escura e energia escura


A NASA juntou-se oficialmente à missão Euclid, da ESA (Agência Espacial Europeia), um telescópio espacial concebido para investigar a natureza misteriosa da matéria escura e da energia escura.

Com lançamento previsto para 2020, o telescópio com 1,2 m de diâmetro e dois instrumentos científicos irá mapear a forma, o brilho e a distribuição tridimensional de dois bilhões de galáxias, cobrindo mais de um terço de todo o céu e olhando para trás no tempo ao longo de três quartos da história do Universo.

Os cientistas esperam resolver problemas essenciais para a nossa compreensão da evolução e do destino do nosso cosmos em expansão: os papéis desempenhados pela matéria escura e pela energia escura.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tornado enorme no Sol

em segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

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Os tornados no Sol são causados por erupções na nossa estrela.

© SDO (tornado no Sol)
Enquanto tornados na Terra conseguem chegar a 150 km/h, astrônomos observaram um fenômeno parecido no Sol, mas que girava a uma velocidade de 300 mil km/h. Segundo os pesquisadores, o tornado solar chegou a 200 mil km de altitude, isto equivale a cerca de 16 vezes o diâmetro da Terra é de 12,75 mil km.

O tornado solar foi descoberto usando o telescópio Atmospheric Imaging Assembly (AIA) a bordo do satélite Solar Dynamic Observatory (SDO). "Este único e espetacular tornado talvez tenha um papel importante nas tempestades solares", diz o pesquisador Huw Morgan, que, ao lado do colega Xing Li (ambos da Universidade de Aberystwyth, no Reino Unido), descobriram o fenômeno. Anteriormente, tornados solares muito menores foram encontrados através da sonda SOHO da NASA, mas eles não foram filmados.

Os astrônomos afirmam que os gases superaquecidos subiram em forma de espiral da superfície do Sol durante cerca de três horas com temperaturas que variavam entre aproximadamente 50 mil e 2 milhões de kelvin. O registro foi feito em 25 de setembro de 2011 e apresentado esta semana no National Astronomy Meeting 2012 em Manchester, também no Reino Unido. Um artigo foi submetido no periódico Astrophysical Journal.


Fonte: Universidade de Aberystwyth

domingo, 27 de janeiro de 2013

Incendiando a Escuridão

em domingo, 27 de janeiro de 2013

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   Uma nova imagem obtida pelo telescópio APEX, Atacama Pathfinder Experiment, mostra uma bela vista de nuvens de poeira cósmica na região de Órion. Embora estas nuvens densas interestelares pareçam escuras em imagens obtidas no visível, a câmera LABOCA do APEX consegue detectar o calor emitido pelos grãos de poeira e revelar os locais secretos onde novas estrelas estão se formando. No entanto, uma destas nuvens escuras não é o que parece.
    No espaço, nuvens densas de gás e poeira cósmica são os locais onde nascem novas estrelas. Na radiação visível, a poeira aparece-nos escura e obscurante, escondendo as estrelas que estão por trás. Tanto que, quando o astrônomo William Herschel observou uma destas nuvens na constelação do Escorpião em 1774, pensou que era uma região sem estrelas e teria até exclamado "Existe de fato aqui um buraco no céu!" 
   De modo a compreender melhor a formação estelar, os astrônomos utilizam telescópios que podem observar a maiores comprimentos de onda, tais como no domínio do submilimétrico, no qual os grãos de poeira escuros brilham em vez de absorverem radiação. O APEX, no Planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, é o maior telescópio composto por uma única antena parabólica, no hemisfério sul, a trabalhar no submilimétrico, o que o torna ideal para ajudar os astrônomos a estudar o nascimento das estrelas.
   Situado na constelação de Orion, a 1500 anos-luz de distância da Terra, o Complexo da Nuvem Molecular de Orion é a região mais próxima de nós onde se formam estrelas em grande número, contendo, por isso, um tesouro de nebulosas brilhantes, nuvens escuras e estrelas jovens. A nova imagem mostra apenas parte deste vasto complexo observado no visível, com as observações submilimétricas do APEX sobrepostas em tons de laranja brilhante, que parecem incendiar as nuvens escuras. Muitas vezes, os nós brilhantes observados pelo APEX correspondem a regiões mais escuras no visível - um sinal claro de uma nuvem densa de poeira que absorve radiação visível, mas que brilha nos comprimentos de onda submilimétricos, sendo possivelmente um local de formação estelar.
   A região brilhante por baixo do centro da imagem é a nebulosa NGC 1999. Esta região - quando vista no visível - é o que os astrônomos chamam uma nebulosa de reflexão, onde o brilho azul pálido da radiação estelar de fundo é refletido pelas nuvens de poeira. A nebulosa é principalmente iluminada pela radiação energética emitida pela jovem estrela V380 Orionis, que se encontra no seu coração. No centro da nebulosa encontra-se uma zona escura, a qual se observa ainda melhor numa bem conhecida imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA.
   Normalmente, uma região escura como esta indicaria uma nuvem densa de poeira cósmica, obscurecendo as estrelas e a nebulosa por trás. No entanto, nesta imagem podemos ver que a região permanece estranhamente escura, mesmo quando incluímos as observações do APEX. Graças a estas observações APEX, combinadas com observações no infravermelho, obtidas por outros telescópios, os astrônomos pensam que esta região é de fato um buraco ou cavidade na nebulosa, escavada pelo material que flui da estrela V380 Orionis. Desta vez, existe de fato um buraco no céu!
   A região mostrada nesta imagem situa-se a cerca de dois graus a sul da enorme e bem conhecida nebulosa de Orion (Messier 42), a qual pode ser vista no limite superior da imagem de grande angular, no visível, do Digitized Sky Survey.
   As observações APEX utilizadas nesta imagem foram obtidas por Thomas Stanke (ESO), Tom Megeath (Universidade de Toledo, EUA) e Amy Stutz (Instituto Max Planck para a Astronomia, Heidelberg, Alemanha). O APEX é uma colaboração entre o Instituto Max Planck para a Rádio Astronomia (MPIfR), o Observatório Espacial Onsala (OSO) e o ESO. A operação do APEX no Chajnantor está a cargo do ESO. 
Fonte - ESO
>European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere 



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Alcançada Temperatura Abaixo do Zero Absoluto

em sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

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Zero ABSOLUTO é um termo que impressiona.  Soa como um limite inviolável, além do qual é impossível pensar em qualquer experimento.


Entropia
ivancarlo.blogspot.com.br

A temperatura é definida pela forma como a adição ou a remoção de energia afeta a quantidade de desordem, ou entropia, em um sistema. Para os sistemas nas temperaturas positivas com as quais estamos acostumados, o acréscimo de energia aumenta a desordem: aquecer um cristal de gelo vai fazer com que ele se derreta em um líquido mais desordenado, por exemplo.



Continue a remover energia e você vai chegar cada vez mais perto do zero na escala absoluta, ou escala Kelvin, estabelecido em -273,15 ° C, onde a energia do sistema e a entropia estarão no mínimo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O Sol como você nunca viu antes

em quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

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A colagem mostra a riqueza de informações que instrumentos adequados podem gerar - cada imagem dá informações sobre uma região ou um comportamento específico do Sol.[Imagem: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center]

Um Sol, muitas personalidades


Você nunca poderá ver o Sol diretamente, porque isso danificaria irremediavelmente as células da sua retina.

Mesmo uma câmera comum, com um filtro apropriado, não lhe daria mais do que uma imagem do disco amarelo característico da nossa estrela, que poderá aparecer um pouco mais avermelhado se ele estiver baixo no horizonte - o caminho maior que a luz percorre na atmosfera terrestre faz com que ela perca seus componentes azuis.

Mas os sensores do telescópio SDO (Solar Dynamics Observatory, Observatório da Dinâmica Solar) podem ver a luz do Sol de inúmeras formas diferentes.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Herschel mostra que supernovas são geradoras de poeira no Universo

em terça-feira, 22 de janeiro de 2013

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O Observatório Espacial Herschel da ESA descobriu que explosões estelares titânicas podem ser excelentes fábricas de poeira.

© ESA (região ao redor da supernova remanescente SN1987A)
No espaço, a poeira misturada com o gás cria a matéria prima para novas estrelas, para planetas e por fim para a vida. Essa descoberta do Herschel pode ajudar a resolver um mistério do início do Universo.
A descoberta foi feita enquanto o Herschel estava catalogando emissões de poeira fria localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia localizada próxima da Via Láctea. Esse é o observatório perfeito para esse tipo de observação, pois a poeira fria emite radiação no infravermelho distante, exatamente os comprimentos de onda que o Herschel foi especificamente desenvolvido para detectar.

O Herschel viu um ponto de luz no local da supernova 1987A, uma estrela que explodiu e que foi vista pela primeira vez na Terra em Fevereiro de 1987 e é a supernova mais próxima conhecida nos últimos 400 anos.
Desde então, os astrônomos têm estudado a parte remanescente da explosão, à medida que a onda gerada na explosão se expande ao redor.

As imagens feitas pelo Herschel são as primeiras observações em detalhe feitas da SN1987A. Elas revelam grãos de poeira a temperaturas aproximadamente de -250˚C, emitindo o equivalente a mais de 200 vezes a energia que é emitida pelo Sol.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Asteroide passará perto da Terra em fevereiro

em sábado, 19 de janeiro de 2013

4 comentários
O asteroide 2012 DA14 é de cerca de 40 metros de diâmetro, tem uma massa de 130.000 toneladas, está viajando em relação à terra, a uma velocidade de cerca de 6,3 km/s e vai passar e pelo menos 32.000 km no dia 15 de fevereiro.

Foto: Shutterstock
Se ele atingisse a Terra, o resultado seria uma enorme explosão produzindo cerca de 2,5 megatons, mas Asteróide 2012 DA14 não vai bater o nosso planeta em 2013, e provavelmente nunca. Apesar da falta de um cenário sensacional, esta estreita ligação ainda merece nossa atenção.  A chance irá permitir aos astrônomos aprender muito sobre asteroides, e representa uma das poucas chances para pessoas comuns de ver um asteróide passar muito perto da Terra.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Luz vinda da escuridão

em sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

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Esta nova imagem do ESO mostra uma nuvem escura, onde novas estrelas estão se formando, e um aglomerado de estrelas brilhantes que já saiu da sua maternidade estelar empoeirada. A imagem foi obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile, e é uma das melhores imagens já obtidas no visível deste objeto pouco conhecido.

   No lado esquerdo desta nova imagem vemos uma coluna escura que parece uma nuvem de fumaça. À direita, brilha um pequeno grupo de estrelas brilhantes. À primeira vista, estes dois objetos não podiam ser mais diferentes, mas a verdade é que se encontram ligados entre si. A nuvem contém enormes quantidades de poeira cósmica e é uma maternidade onde novas estrela estão a nascer. É provável que o Sol se tenha formado numa região de formação estelar semelhante a esta, há mais de quatro bilhões de anos atrás.
   A nuvem é conhecida como Lupus 3 e situa-se a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. A parte mostrada aqui tem uma dimensão de cerca de 5 anos-luz.
   À medida que as regiões mais densas destas nuvens se contraem sob o efeito da gravidade, aquecem e começam a brilhar. No início esta radiação encontra-se bloqueada pelas nuvens de poeira, e podem ser observadas apenas com telescópios que captam radiação com comprimento de onda maior que a luz visível, como o infravermelho. No entanto, à medida que as estrelas se vão tornando mais quentes e mais brilhantes, a intensa radiação que emitem, assim como os ventos estelares, limpam as nuvens à sua volta, até que finalmente aparecem em toda a sua glória.
   As estrelas brilhantes à direita da imagem são o exemplo perfeito de um pequeno grupo dessas estrelas quentes jovens. Parte de sua radiação azul brilhante é espalhada pelos restos de poeira que permanecem em seu redor. As duas estrelas mais brilhantes são suficientemente brilhantes para poderem ser observadas através de um telescópio pequeno ou de binóculos. São estrelas jovens que ainda não começaram a brilhar por ação da fusão nuclear nos seus centros e que se encontram ainda envolvidas em gás brilhante . Têm, muito provavelmente, menos de um milhão de anos de idade. 
  Embora menos óbvios, à primeira vista, do que as estrelas azuis brilhantes, vários rastreios encontraram muitos outros objetos jovens nesta região, uma das maternidades estelares deste gênero mais próxima do Sol. 
   As regiões de formação estelar podem ser enormes, tais como a Nebulosa da Tarântula , onde centenas de estrelas de grande massa se estão a formar. No entanto, pensa-se que a maioria das estrelas da nossa Galáxia e de outras galáxias, se tenha formado em regiões muito mais modestas, como esta, onde apenas duas estrelas brilhantes são visíveis e não se formam estrelas de massa muito elevada. Por esta razão, a região Lupus 3 é, ao mesmo tempo, fascinante para os astrônomos e uma magnífica ilustração das fases iniciais da vida das estrelas.

Fonte: ESO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Imagens do campo gravitacional lunar registrada pela GRAIL

em quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

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Nasa/JPL-Caltech/MIT/GSFC) - Mapa gravitacional da Lua


Um das sondas da missão deixou ainda o impresionante vídeo da superfície

Caleb Scharf

    Em 17 de dezembro de 2012, duas pequenas sondas chamadas de Ebb e Flow atingiram a superfície lunar a mais de 5920 km/h.

    Isso encerrou a missão GRAIL (acrônimo para “Laboratório Interior de Recuperação de Gravidade”, em tradução aproximada) da NASA, que teve duração de um ano. As sondas gêmeas passaram a maior parte de seu tempo orbitando a superfície da Lua a uma altitude assustadoramente baixa de mais ou menos 50 km, passando juntas sobre o terreno poeirento a menos de 224 km uma da outra.

    A telemetria de microondas entre as sondas, a Terra, e a aplicação de geometria básica permitiu que a GRAIL monitorasse a distância entre Ebb e Flow com uma precisão de aproximadamente um décimo de mícron – metade da largura de um fio de cabelo humano. 

    O campo gravitacional da lua não é perfeitamente simétrico, o que ocorre com qualquer planeta ou satélite. 

    Variações na densidade e altura de material produzem pequenas variações na aceleração gravitacional sentida por outros objetos. A variação no movimento orbital de Ebb e Flow, assim, permitiu a construção de um mapa detalhado do campo gravitacional lunar. Com um conhecimento das características topográficas da superfície, isso pode ser transformado no equivalente de uma reconstrução por tomografia do interior lunar – e de suas variações.

    Os dados são incríveis, mas a GRAIL ainda deixou um último presente. Nos dias que precederam sua colisão com a superfície lunar, as sondas retornaram imagens de suas órbitas cada vez mais baixas.

    Essa é a linda e surreal gravação temporizada obtida pela Ebb, enquanto passava rasante sobre parte do terreno norte do lado mais distante da Lua a uma altitude de apenas 10km, em 14 de dezembro de 2012. Divirta-se.

Link para o vídeo:http://youtu.be/PODCa9sA34A

Fonte : Scientific American Brazil

Cometa se tornará mais brilhante que a lua cheia

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Este ano, dois cometas darão o ar das graças na Terra: PANSTARRS, logo em março, deve fazer um show pelo hemisfério norte, e ISON, que pode tornar-se um cometa muito brilhante e visível em todo o mundo até o final de 2013.

Embora o movimento de um cometa no nosso céu possa ser previsto, seu brilho não pode ser. Sendo assim, os cientistas alertam que é muito cedo para saber se PANSTARRS ou ISON irão mesmo nos deslumbrar. Como já disse uma vez o caçador de cometas David Levy, “os cometas são como gatos, pois eles têm caudas, e fazem exatamente o que querem”.

PANSTARRS




O telescópio Pan-STARRS, no Havaí, descobriu este cometa em junho de 2011, que recebeu o nome de C/2011 L4 (PANSTARRS).

Em outubro de 2012, seu coma circundante (os fluxos de poeira e gás liberados pelo cometa formam uma enorme e tênue atmosfera em torno dele) foi visto e especulado em 120.000 quilômetros de largura.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Observatório espacial comprova existência de tsunami solar

em terça-feira, 15 de janeiro de 2013

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@Nasa/Solar and Heliospheric Observatory (SOHO)/STEREO (Solar Terrestrial Relations Observatory)

Alguns anos atrás, os físicos solares testemunharam pela primeira vez uma gigantesca onda de plasma se propagando pela superfície do Sol. A dimensão do fenômeno era tão grande que apesar de estarem presenciando o evento, não podiam acreditar no que viam. Naquela ocasião, a enorme onda ergueu-se mais alto que a Terra para em seguida despencar sobre a superfície, formando padrões circulares de milhões de quilômetros de circunferência. Céticos, diversos observadores sugeriram que o fenômeno poderia ser alguma sombra ou ilusão de ótica provocada por efeitos atmosféricos. Aquilo poderia ser tudo, menos uma onda real.

O tempo passou e diversos estudos foram feitos, mas uma imagem captada em fevereiro de 2009 pelo satélite Stereo deu um xeque-mate no problema. A imagem mostrava uma gigantesca explosão próxima à mancha solar 11012, arremessando uma nuvem de mais de 1 bilhão de toneladas de gás aquecido ao espaço, provocando uma gigantesca onda na superfície do Sol. "Agora nós sabemos", disse Joe Gurman, do Laboratório de Física Solar do Centro Espacial Goddard, da Nasa. "Os tsunamis solares realmente existem". "Aquilo foi definitivamente uma onda", disse Spiros Patsourakos, ligado à universidade de Mason e autor do paper publicado em novembro de 2009 no periódico Astrophysical Journal Letters. "Não é uma onda comum, de água. É uma gigantesca onda de plasma e magnetismo", explicou.

O nome técnico para o novo fenômeno é Onda Magneto-hidrodinâmica de Modo Rápido, ou MHD e foi captado com grande precisão por um dos satélites Stereo, que estuda o Sol. Na imagem, a gigantesca ejeção de massa coronal, CME, atinge 100 mil km de altitude e se desloca a 250 km/s, com energia igual a nada menos que 2.4 gigatoneladas de TNT, o equivalente a 150 mil bombas atômicas similares às que caíram sobre Hiroshima em 1945. Os tsunamis solares foram descobertos em 1997 através de imagens captadas pelo Telescópio Solar e Heliosférico SOHO e desde então foram motivos de diversas controvérsias entre os cientistas.

Em maio de 2009, outra ejeção de massa coronal explodiu em uma região ativa na superfície do Sol e foi registrada pelo satélite SOHO como uma gigantesca onda que praticamente atravessou a superfície do Sol. Os tsunamis solares não representam uma ameaça direta à Terra, mas são extremamente importantes para o estudo do astro-rei. "Podemos usá-los para diagnosticar as condições atuais do Sol e tentar prever quando as tempestades solares podem ocorrer. Ao observar como as ondas se propagam, podemos coletar informações sobre as camadas mais baixas da atmosfera solar e que de outra forma não seriam possíveis", disse Gurman.

Fonte: Apolo 11

Nebulosas

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O que existe entre as estrelas, ou entre um aglomerado e outro? Esta porção do espaço é conhecida como meio interestelar, o qual é constituído de regiões de vazio (ou quase) e por regiões mais densas, formadas por gases, chamadas nebulosas. Existem vários tipos de nebulosas, classificadas através da luz por elas emitida, que é decomposta num espectro, parecido com um arco íris, e analisada. Deste modo, de acordo com os resultados, são chamadas de nebulosas: de emissão ou difusas, de reflexão, de absorção ou escuras e planetárias, havendo ainda, os chamados restos de supernovas.

Nebulosas de emissão ou difusas: este tipo de nuvem é constituído de gás, o qual emite luz devido à energia fornecida por um corpo celeste próximo, tal como uma estrela. O qual pode aquecê-lo a cerca de 10000 ° C. São geralmente muito extensas e delas as estrelas "nascem", ou seja, se formam geralmente em grupos (aglomerados abertos). O gás predominante é o hidrogênio, mas existem átomos de hélio, oxigênio, nitrogênio e neônio. Como exemplos citamos a Grande Nebulosa de Órion, as nebulosa da Lagoa e a de Trífida, em Sagitário.

Nebulosa da Lagoa
@Steve Mazlin, Jack Harvey, Rick Gilbert, and Daniel Verschatse

Nebulosa de Órion.
@Jesús Vargas (Astrogades) & Maritxu Poyal (Maritxu)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Revelada a maior galáxia espiral

em segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

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A espetacular galáxia espiral barrada NGC 6872 tem sido classificada entre os maiores sistemas estelares já conhecidos durante décadas.

© NASA (composição da galáxia espiral barrada NGC 6872)

Agora, uma equipe de astrônomos do Estados Unidos, do Chile e do Brasil premiaram essa galáxia como sendo a maior galáxia espiral já conhecida, com base em análise de dados de arquivos da missão GALEX (Galaxy Evolution Explorer) da NASA.

Medidas de ponta a ponta feitas pelos seus dois braços espirais gigantescos deram à NGC 6872 o exuberante tamanho de 522.000 anos-luz, fazendo dela uma galáxia cinco vezes maior que a nossa Via Láctea.

O maior aglomerado de galáxias do Universo

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Astrônomos anunciaram ter observado a maior estrutura já vista no cosmos, um aglomerado de galáxias do Universo remoto que se estende por impressionantes quatro bilhões de anos-luz.

© R. G. Clowes/UCLan (ilustração de um quasar)

A vasta estrutura é conhecida como um grande grupo de quasares (Large Quasar Group - LQG, na sigla em inglês), em que os quasares, núcleos de galáxias antigas, alimentados por buracos negros supermaciços, se agrupam.

A descoberta no espaço profundo foi realizada por uma equipe chefiada por Roger Clowes, do Instituto Jeremiah Horrocks, da Universidade de Central Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha.

Percorrer o aglomerado de um lado a outro demandaria uma viagem espacial na velocidade da luz por quatro bilhões de anos.

Para se ter uma ideia de escala, a Via Láctea, nossa galáxia, é separada de sua vizinha mais próxima, a galáxia de Andrômeda, por dois milhões e meio de anos-luz.

"Embora seja difícil conceber a escala deste LQG, podemos dizer de forma quase definitiva que é a maior estrutura já vista em todo o Universo", afirmou Clowes em um comunicado de imprensa divulgado pela Real Sociedade Astronômica.

"É imensamente emocionante, ainda porque vai contra a nossa compreensão atual sobre a escala do Universo", destacou.

O diagrama a seguir mostra a corrente de círculos negros representando um grande grupo de quasares, como sendo a maior estrutura já observada.

© R. G. Clowes/UCLan (diagrama com grande grupo de quasares)


Fonte: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society

domingo, 13 de janeiro de 2013

Entenda como os cientistas sabem a composição química dos planetas e estrelas

em domingo, 13 de janeiro de 2013

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   Quase sempre, os artigos sobre galáxias estrelas e planetas contêm alguma informação sobre a composição química de seu interior e de sua atmosfera, na maioria das vezes expressadas com bastante precisão. Mas como é possível determinar de que são feitos se apenas sua tênue luz chega até nós? Apenas olhando?

Na realidade, quase olhando.

   A composição química dos objetos celestes é quase sempre feita através de uma técnica chamada espectroscopia, que nada mais é do que a análise do "espectro" produzido pela luz da estrela após passar por um prisma ou uma rede de difração, capaz de decompor a luz vinda do espaço em suas cores primárias.



   Para entender como funciona o processo é preciso voltar um pouco no tempo e lembrar que em 1665 o físico Isaac Newton demonstrou que a luz branca, ao passar por um prisma de vidro se decompõe em diferentes cores, formando o um espectro contendo as cores do arco-íris (Ilustração acima). 


   Mais de um século depois, em 1802, William Wollaston repetiu o experimento de Newton, mas descobriu que quando a luz do Sol passa por uma fenda antes de passar pelo prisma, produz uma série de linhas escuras (ao lado) em algumas partes do espectro colorido. Hoje sabemos que essas linhas escuras são as imagens da própria fenda vistas em diversos comprimentos de onda, mas na ocasião foram interpretadas pelo próprio Wollaston como sendo os limites entre as cores vistas no espectro.


   O tempo passou e até o ano de 1820 um fabricante de instrumentos óticos chamado Joseph von Fraunhofer já havia observado mais de 570 linhas escuras em diversas regiões do espectro colorido. Para 324 linhas observadas, Fraunhofer deu um nome representado por letra. Para as mais fortes e contrastadas utilizou letras maiúsculas A, B, C e para as mais fracas utilizou letras minúsculas. A primeira linha, "A", representava o vermelho. As linhas foram então batizadas de "linhas de Fraunhofer".



   Na ocasião, Fraunhofer apontou seu equipamento ainda rudimentar para as estrelas Sírius, Castor, Pollux, Capella, Betelgeuse e Procyon e também observou raias escuras sobre os espectros formados. O problema é que ainda não se sabia o que gerava as linhas. 


Surge a Espectroscopia
   O grande salto para a explicação das linhas de Fraunhofer aconteceu em 1856, após a invenção do bico de Bunsen, aquele bico de gás usado nos laboratórios de ciência e que tem a chama incolor. Como se sabe, quando se vaporiza algum material no bico de Bunsen, a cor emitida é a da própria substância e não a da chama do bico. 

   Robert Wilhelm Bunsen, o inventor do bico de Bunsen, tinha como colaborador um jovem físico chamado Gustav Robert Kirchhoff, já famoso por ter formulado as leis que governam o comportamento dos circuitos elétricos e que levam seu nome. 


   Kirchhoff sugeriu a Bunsen que a cor da chama vaporizada no bico de gás seria melhor observada se fosse passada através de um conjunto de lentes e um prisma. Durante muitos dias os dois cientistas vaporizaram diversas substâncias sobre a chama do bico, entre eles o sódio, mercúrio e cálcio. Cada elemento que era vaporizado produzia raias em diferentes posições do espectro: o sódio produzia linhas amarelas, o mercúrio produzia linhas amarelas e verdes e o cálcio produzia linhas em diversas posições, com predominância no vermelho, verde e amarelo.


   Após muitas observações Kirchhoff e Bunsen concluíram que cada elemento químico produzia suas próprias linhas, o que significava que vistos através do prisma, cada um tinha uma assinatura própria, inconfundível.

   No entanto, as linhas observadas por Kirchhoff e Bunsen eram brilhantes, ao contrário das linhas observadas por Fraunhofer, que eram escuras. Intrigados, os cientistas resolveram confirmar se a linha escura "D" descoberta por Fraunhofer era a mesma linha brilhante produzida pelo sódio vaporizado no bico de gás.

   Para isso a dupla passou a luz do Sol através da chama produzida pelo sódio. A intenção era preencher de amarelo a linha escura "D" que era produzida pelo Sol. Para surpresa de Kirchhoff e Bunsen, ao contrário do que esperavam a linha "D" ficou ainda mais escura.



   Não satisfeitos, substituíram a luz solar pela produzida por um sólido incandescente e notaram que ao passar pelo vapor do sódio, o espectro continha as mesmas linhas escuras produzidas pelo Sol, na posição das linhas amarelas de sódio. Após uma série de experimentos Kirchhoff concluiu que o Sol só podia ser formado de gás ou um sólido quente envolto por um gás mais frio.


Leis de Kirchhoff
   Após muito pesquisar Kirchhoff formulou as três leis básicas da espectroscopia, necessárias para  determinação da composição química de uma mistura de elementos e através de uma série de comparações de espectros descobriu na luz solar as assinaturas típicas do magnésio, Cálcio, Crômio, Bário, Níquel e Zinco. Veja as três leis básicas de Kirchhoff.



1 - Um corpo opaco quente produz um espectro contínuo, seja sólido, líquido ou gasoso.

2 - Qualquer gás transparente produz um espectro de linhas brilhantes, atualmente chamadas de "linhas de emissão", sendo que o número e a posição destas raias dependem unicamente dos elementos químicos presentes no gás.

3 - Se a luz de um sólido (que produz espectro contínuo) passar por um gás com temperatura mais baixa, o gás frio causa o aparecimento de linhas escuras, atualmente chamadas de "linhas de absorção", sendo que a quantidade dessas linhas depende apenas dos elementos químicos presentes no gás. 


Descobre-se o Hélio
   Com base no trabalho de Kirchhoff, o astrônomo inglês Joseph Norman Lockyer descobriu, em 1868, uma nova linha no espectro solar que ainda não havia sido explicada. Como cada elemento tem uma assinatura espectroscópica própria, Lockyer batizou o novo elemento de "Helio", que em grego significa Sol.

  O Hélio só veio a ser descoberto na Terra 27 anos depois, quando o químico inglês William Ramsay descobriu na vaporização do urânio uma linha na mesma posição espectral daquela encontrada por Norman no espectro do Sol.


Espectroscopia na Astronomia
   Depois que Kirchhoff e Bunsen descobriram que cada elemento natural produz linhas espectrais próprias e Joseph Lockyer descobrir o elemento Hélio apenas observando o espectro solar, os astrônomos passaram a apontar seus "espectroscópios" para diversas estrelas, planetas e nebulosas e diversas propriedades dos objetos celestes se tornaram conhecidas. Olhar diretamente os planetas e estrelas não era mais tão interessante. A moda era ver as raias luminosas e estudar as propriedades físicas dos objetos.



   Atualmente a análise espectral não é feita apenas no seguimento visível da luz, que vai de 400 a 700 nanômetros, mas também nos comprimentos de onda do infravermelho e ultravioleta, onde os gases e sólidos apresentam propriedades diferentes. Além disso, os espectroscópios não usam mais os prismas para decompor a luz e sim redes de difração, uma espécie de anteparo com milhares de riscos que espalham os diversos comprimentos de onda da luz.


Construa um espectroscópio caseiro

   Você também pode construir um espectroscópio caseiro e observar o espectro solar ou de outros objetos luminosos. Tudo que você precisa é de uma caixa de papelão, um pouco de fita isolante preta e um disco de CD. Com ele você vai poder ver a linhas de Fraunhofer e raias luminosas produzidas por diversos tipos de lâmpadas: fluorescentes, mercúrio, sódio e até mesmo apontá-lo para a Lua para ver as raias produzidas. Experimente!



   O elemento principal do nosso espectroscópio é uma rede de difração construída a partir de um pedaço de CD. Para fazê-la será preciso recortar um pedaço do disco com uma tesoura e retirar dele a película refletiva que está colada em um dos lados. Para isso cole um pedaço de fita crepe ou adesiva sobre a película e puxe-a com cuidado. Recorte a rede de difração no formato mostrado na lista de materiais.

   Pegue a caixa de papelão e com a ajuda de um pequeno estilete faça uma fenda conforme mostrado na figura 1 da foto acima. Essa fenda tem aproximadamente 1 milímetro de espessura e é por ela que a luz a ser analisada irá entrar na caixa.

   Do outro lado da caixa de papelão recorte um quadrado um pouco menor que o pedaço de CD e cole-o sobre ele. Observe que a parte mais fina da rede de difração fica para cima. Pronto. Seu espectroscópio caseiro está pronto para ser usado!



   Apesar de não ser um instrumento profissional, diversos experimentos podem ser feitos com ele. Aponte a fenda para a chama de uma vela, para a lâmpada branca do poste da rua (de mercúrio) ou para as amarelas (de sódio). Você vai ver que cada tipo de luz apresenta um espectro diferente, com raias brilhantes em diferentes posições. Peça para alguém queimar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) sobre a chama de uma vela e veja as linhas amarelas do sódio surgirem sobre o espectro!



   A qualidade dos espectros está diretamente ligada à qualidade da rede de difração e ao cuidado com a montagem. Recorte a fenda com bastante cuidado evitando deixar rebarbas. Se precisar ajuste a fenda colando dois pedaços de fita preta sobre ela de modo a diminuir a espessura e mantê-la isenta de rebarbas. Quanto mais fina a espessura da fenda, melhor a qualidade da imagem espectral. 

   Muita atenção: NUNCA aponte diretamente seu espectroscópio para o Sol. Isso poderá cegá-lo!

Fonte: APOLO11
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