sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Astrônomos detectam planeta em fase final da vida

em sexta-feira, 28 de agosto de 2009

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Imagine um planeta 10 vezes mais massivo que Júpiter, mas que orbita tão próximo da sua estrela- mãe que em menos de um dia consegue dar uma volta completa ao seu redor. Esse planeta não é hipotético e está com seus dias contados devido à gigantesca força gravitacional que atua sobre ele. O planeta vai morrer.

Esse estranho e distante mundo, batizado de WASP-18b, foi descoberto recentemente por cientistas da Universidade de St Andrews, na Escócia e segundo seus descobridores deverá ser mortalmente consumido pela estrela, localizada a 1.000 anos-luz de distância.


Forças de Maré
A interação gravitacional entre WASP-18b e WASP-18 cria fortes ondas gravitacionais - chamadas forças de maré - que esticam e comprimem o planeta, modificando sua órbita e fazendo-o "espiralar" em direção à estrela. Os pesquisadores ainda estão calculando a relação entre essas forças de modo a prever com exatidão quando de fato WASP-18-b será definitivamente tragado pela estrela-mãe, mas cálculos preliminares indicam que isso deve ocorrer nos próximos 500 mil anos, um tempo geologicamente muito pequeno.

Segundo o professor Andrew Collier Cameron, ligado ao Projeto Wasp e um dos autores do trabalho, a situação de WASP-18b é bastante bizarra. "No Sistema Solar, a força de maré freia a rotação da Terra e afasta a Lua 4 cm por ano. No caso de Wasp-18b é o contrário: ele orbita a estrela mais rapidamente do que a estrela gira, fazendo com que seja atraído por ela. O resultado é uma queda em forma de espiral, que terminará com o planeta consumido pela estrela antes de tocar sua atmosfera", explicou o pesquisador.

WASP-18-b orbita a apenas 3 milhões de quilômetros da estrela, aproximadamente 2% da distância entre a Terra do Sol. De acordo com Cameron, sua temperatura é de 2.100 graus Celsius


WASP
A descoberta de WASP-18-b foi feita pelo grupo de pesquisadores do Programa WASP (Wide Angle Search for Planets ou Busca por Planetas em Ângulo Largo), da Universidade de Keele, na Inglaterra e publicada esta semana pela revista Nature. Além da descoberta, o estudo também sugere que a estrela WASP-18 tenha aproximadamente 1 bilhão de anos, o que torna a observação de WASP-18-b um caso bastante raro, uma vez que as probabilidades de detecta-lo nesta fase final de sua vida é de cerca de 1 em 1000.

Caso o planeta tenha uma vida tão curta quanto estimado, seu decaimento será claramente mensurável dentro de uma década. "Não sabemos quanto tempo ele vai sobreviver, uma vez que não compreendemos plenamente como funciona os mecanismos de maré do Sol ou outras estrelas. Pode ter 500 mil anos ou meio bilhão de anos, mas espiralando rápido como está, em pouco tempo teremos uma resposta. Só temos que esperar e ser pacientes", disse o cientista.

www.apolo11.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Curiosidades da Astronomia

em quinta-feira, 27 de agosto de 2009

1 comentário

Claro que é ótimo saber um pouco mais sobre o céu e as estrelas, mas o que o povo gosta é de uma curiosidade, de uma fofoca que eu sei ! Então Clique no "Leia Mais" e Confira:

- O nome mais longo de estrela é Torcularis Septentrionalis, dado à estrela ômicron Piscium da constelação de Peixes

- A constelação do Cruzeiro do Sul é formada por 54 estrelas; porém, somente 5 são visíveis a olho nú

- Se o Sol morresse de morte súbita, nós só saberíamos que ele apagou 8 minutos e 15 segundos depois. Isso porque a luz leva esse tempo para chegar até nós.


- As estrelas não piscam. Nós vemos as estrelas piscando por causa
da distância que elas se encontram da Terra, o que dá aparência de serem pequenos pontos de luz (pequena área), junto a turbulência da atmosfera terrestre que interfere na luz emitida por elas. ( desculpe acabar com a felicidade das crianças, mas " Brilha Brilha Estrelinha" não existe ). Isso também explica o porque planetas não piscam, estão muito mais próximos da Terra do que as estrelas e possuem uma área definida (esfera).

Origem do nome Arco-íris.

É porque eles olharam e pensaram : " Hum, isso tem cara de Arco-íris! " ? Não ! Esse nome veio da mitologia grega, uma referência a Íris. Íris era a mensageira da deusa Juno. Íris descia do céu, através de um raio de luz, para levar suas mensagens, e sempre estava vestida com xale de sete cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta.

O lugar mais frio do universo conhecido

É uma nebulosa cheia de gás e poeira. Seu nome é Bumerangue e a temperatura por lá é de –272,15ºC, muito próxima ao zero absoluto.

Você sabia?

-A luz do Sol quando refletida pela lua, demora 1,3 segundos para completar a distância que a separa da Terra. E ainda, a Lua reflete (albedo) apenas 12% da luz do Sol que ela recebe, imagine a lua cheia se essa porcentagem fosse próxima dos 60%??? A Terra reflete 39%.

-A velocidade da luz é definida como 299 792 458 metros por segundo, o mesmo que 1 079 252 848,8km/h .

-A temperatura média na superfície do Sol é 5.500°C e no seu núcleo, 15.000.000°C

Por Carol

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vídeos da XXVII Assembléia Geral da IAU

em segunda-feira, 24 de agosto de 2009

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Olá leitor. Apresentamos abaixo algums vídeos da XXVII Assembléia Geral da União Astronômica Internacional produzidas pelo Clube de Astronomia Louis Cruls.
Clique no link "Leia Mais" abaixo e Confira




domingo, 23 de agosto de 2009

Marte tão grande quanto a Lua cheia? NÃO MESMO. "NUNQUINHA"

em domingo, 23 de agosto de 2009

1 comentário
Dr. Tony Phillips - Science@NASA

Quando você pensava que era seguro checar seus emails...

Pelo sexto ano consecutivo, uma mensagem sobre Marte começa a pipocar nas caixas de mensagens do mundo todo. Ela instrui os leitores a olharem para o céu ao cair da noite do dia 27 de Agosto. "Marte estará tão grande quanto a Lua cheia," diz a mensagem. "Ninguém que estiver vivo hoje poderá ver isto novamente."

Aproximação entre Marte e a Terra

Eis o que realmente vai acontecer se você for lá fora olhar para o céu no início da noite do dia 27 de Agosto: Nada. Marte nem mesmo estará lá. Nesse dia, o planeta vermelho estará a cerca de 250 milhões de quilômetros de distância da Terra e não estará aparecendo no céu noturno.

O chamado "Hoax de Marte" - o termo para um email contendo uma mensagem falsa - começou a circular em 2003, quando de fato houve uma aproximação entre Marte e a Terra. No dia 27 de Agosto daquele ano, Marte esteve a apenas 56 milhões de quilômetros de distância da Terra, um recorde em 60.000 anos.

Na ocasião, alguém enviou um email alertando os amigos sobre o evento. A mensagem continha alguns mal-entendidos e omissões - mas qual email não os contém? Então, uma avançada peça de tecnologia chamada "Botão Reenviar" fez o resto.

Marte-Do-Tamanho-Da-Lua-Cheia

Os leitores mais tolerantes poderão dizer que o Hoax de Marte não é de fato um hoax porque não foi algo elaborado intencionalmente. Quem inicialmente elaborou a mensagem provavelmente acreditava em tudo o que estava escrevendo. Se isto é verdade, um nome melhor seria o "Mal-Entendido de Marte" ou talvez o "Confuso-Email-Sobre-Marte-Que-Você-Deve-Deletar-E-Não-Reenviar-Para-Ninguém."

Mas há um outro aspecto sobre o email de Marte-Do-Tamanho-Da-Lua-Cheia: ele diz que Marte parecerá do tamanho da Lua cheia como se você o ampliasse 75 vezes usando um telescópio. O texto em itálico é normalmente omitido dos resumos verbais e escritos da mensagem. Por acaso essas letras miúdas tornam verdadeiro o Hoax de Marte?

Diferença de percepção

Afinal de contas, se você ampliar o minúsculo disco de Marte 75 vezes, isso não subentende um ângulo praticamente igual ao da Lua?

Não. Mesmo com essa ampliação, Marte não se parecerá tão grande quanto a Lua cheia.

Isto tem mais a ver com o misterioso funcionamento da mente humana do que com a física pura e simples. Olhar para Marte ampliado 75x através de um tubo preto comprido (o corpo de um telescópio) e olhar para a Lua cheia brilhando no céu, a olho nu, são experiências completamente diferentes.

Uma boa referência é a chamada Ilusão da Lua. Quando está no horizonte, a Lua parece gigantesca, e seu tamanho aparente vai diminuindo à medida que ela sobe no céu. Nos dois casos, é a mesma Lua cheia, mas a mente humana percebe o tamanho da Lua de forma diferente dependendo do que está à sua volta.

Da mesma forma, sua percepção de Marte é afetada pelas vizinhanças do planeta. Localize o planeta no fundo de um tubo preto comprido e ele continuará lhe parecendo minúsculo, mesmo com a ampliação oferecida pelas lentes do telescópio.

Resumo da história: delete o email e, se você de fato quiser ver Marte tão grande quanto a Lua cheia, tudo o que irá precisar será de um foguete e uma nave espacial - mas certamente não haverá tempo suficiente para providenciar isso até 27 de Agosto.

Inovação Tecnológica

Planeta estranho orbita estrela ao contrário

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Somente um evento cósmico muito violento poderia fazer um planeta de um sistema estelar girar no sentido inverso

Na procura por planetas extrassolares, a Busca de Planetas em Grandes Áreas (WASP, na sigla em inglês), do Reino Unido, encontrou um mundo extremamente bizarro, que orbita uma estrela no sentido oposto.

“Esse é um dos planetas mais estranhos que já encontramos”, observa Sara Seager, astrofísica do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Quando estrelas começam a girar, geralmente atraem resíduos de matéria das proximidades, que adquirem a mesma direção orbital. “Com todo o sistema estelar rodopiando no mesmo sentido, incluindo a estrela, é necessária alguma coisa muito forte para fazer um planeta seguir na direção oposta”, avalia Coel Hellier, astrofísico da Keele University, no Reino Unido.

De fato, o exoplaneta recém-descoberto ─ batizado de WASP-17b ─ provavelmente sofreu um grande impacto gravitacional de outro objeto bem maior para adquirir uma órbita retrógrada. “Se houver um evento de ‘quase colisão’, então a interação poderá produzir um violento empurrão gravitacional”, comenta Hellier.

Esse é o primeiro planeta conhecido a apresentar uma órbita tão inesperada, embora algumas luas de outros planetas do Sistema Solar percorram órbitas no sentido inverso, em torno dos planetas.

Os astrônomos descobriram a órbita retrograda de WASP-17b ao observar a estrela que ele orbita. “Se observarmos as alterações do espectro da estrela quando o planeta passa na sua frente (trânsito), podemos descobrir em que sentido o planeta está se deslocando”, explica Hellier.

O astrofísico e seu grupo também calcularam o tamanho do planeta gasoso (analisando a amplitude do movimento da estrela durante o trânsito). A baixa densidade encontrada pode ser explicada ou por uma quase colisão, devido à aproximação de um outro objeto grande, ou pela longa órbita elíptica do planeta, que permite que se aproxime muito de sua estrela massiva.

“Para mim, esse fato extremamente interessante”, avalia Seagerm, que não estava envolvido na descoberta. “É fascinante poder estudar órbitas de planetas tão distantes.” Esse gigante gasoso está a cera de mil anos luz de distância. Seager ficou radiante por ter uma prova do fenômeno. Segundo ele, “a teoria sempre vai existir, mas não há nada como uma boa observação para confirmá-la”.

www.sciam.com.br

Dimensões Astronômicas

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Olá leitor. Você já parou pra pensar o tamanho que tem tudo isso aí que nos cerca? Não, não é o tamanho da sua casa, da chatice dos seus pais e irmãos, mas sim do universo e corpos celestes que existem nele.

Esse vídeo é uma projeção em escalas só para você ter idéia do seu tamanho no meio de tudo isso, ele contém alguns corpos celestes da nossa galáxia.





Em sequência:

READ THIS FIRST! : The Size Of Planets and Stars to Scale (see NOTE)Name of planets as shown:Pluto Mercury Mars Venus Earth Neptune Uranus Jupiter SaturnName of Stars as shown:Sun Sirius Vega Pollux Arcturus Aldebaran Rigel Deneb Pistol Star Betelgeuse Antares VV Cephei.

de Carol

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Júpiter está muito perto e em oposição. Só não vê quem não quer!

em quarta-feira, 19 de agosto de 2009

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Quem olha para o céu a partir do começo da noite já reparou que um forte ponto luminoso se destaca bastante das demais estrelas. Seu brilho é tão intenso que pode até mesmo causar um certo temor aos mais desavisados, mas na realidade não passa de mais um espetáculo celeste, provocado pelo movimento dos planetas ao redor do Sol.

Desta vez o espetáculo visual é proporcionado pela grandiosidade do planeta Júpiter, que se encontra em um arranjo astronômico chamado oposição, um momento marcado pelo alinhamento entre o Sol, a Terra e qualquer objeto celeste, com nosso planeta no centro da linha imaginária.

Além do alinhamento, a oposição também marca o momento da maior proximidade entre o planeta e a Terra, tornando-o mais brilhante e com a observação favorecida durante todo o período de escuridão, uma vez que o astro nasce praticamente no mesmo horário do pôr-do-Sol.

úpiter é o maior planeta do Sistema Solar e atualmente se encontra a 600 milhões de quilômetros da Terra. Durante toda a madrugada reina absoluto no firmamento, com seu brilho atingindo -2.4 magnitudes. Só perde o posto para Vênus, que nasce aproximadamente às 05h00 com o fulgurante brilho de -3.83 magnitudes, um verdadeiro farol durante as manhãs de inverno. Quando Vênus nasce, Júpiter está quase se pondo, mas ainda brilha forte no quadrante oeste.


Vendo Júpiter

Observar Júpiter ao telescópio durante a oposição é um verdadeiro deleite. Sua rápida rotação de menos de 10 horas permite que em apenas uma sessão noturna seu disco desfile completamente diante nossos olhos, tornado possível a observação de diversas regiões do planeta, especialmente a Grande Mancha Vermelha (GMV), uma tempestade maior que a Terra e observada há mais de 300 anos.

Além da GMV, os quatro principais satélites também são facilmente observados. Com um telescópio de médio porte é possível ver a lua Io transitar pelo disco joviano e projetar sua sombra contra a atmosfera gasosa do planeta.

Para ver Júpiter e admirar seu fulgor não é necessário qualquer instrumento. O planeta nasce aproximadamente às 18h00 no quadrante leste (do mesmo lado em que o Sol nasce) e à medida que o tempo passa se eleva em direção ao zênite. Aproximadamente à meia-noite o gigante gasoso atinge seu ponto mais alto, a 78 graus de elevação e pode ser visto olhando diretamente para cima no firmamento. A partir da daí começa a baixar lentamente na direção oeste até 06h00, quando os primeiros raios de Sol começam a surgir do lado oposto do horizonte.

domingo, 16 de agosto de 2009

Evento CA Carl Sagan

em domingo, 16 de agosto de 2009

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Telescópio espacial registra choque entre planetas distantes

em quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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O que parecia cena de filmes de ficção científica realmente aconteceu. Imagens captadas pelo telescópio Spitzer da agência espacial americana captaram o violento choque entre dois planetas rochosos, distantes 100 milhões de anos-luz da Terra.

Segundo a agência americana, a colisão envolveu um planeta com o tamanho da Lua e outro com tamanho a Mercúrio e espalhou enormes quantidades de rocha derretida no espaço. Ainda de acordo com a Nasa, os planetas estariam viajando à velocidade de 10 km por segundo quando ocorreu o impacto e orbitavam a antiga estrela HD 172555, de 12 milhões de anos de idade, localizada na constelação do Pavão.

"Para que a rocha derretesse e se vaporizasse o choque deve ter sido muito violento", disse o pesquisador Carey Lisse, ligado ao Instituto de Física e Astrofísica da universidade Johns Hopkins e autor da descoberta, publicada na edição de agosto do periódico Astrophysical Journal. No entender de Lisse, a colisão é muito similar àquela que provavelmente deu origem à Lua há 4 bilhões de anos, quando um objeto do tamanho aproximado de Marte se chocou contra a Terra.

Segundo o trabalho de Lisse, o choque destruiu completamente o objeto de menor tamanho e espalhou grande quantidade de material magmático, que foi registrado pelos sensores infravermelhos do telescópio na forma de tectitas, fragmentos de lava recongelados que dão origem a uma espécie de vidro que se forma no espaço.

www.apolo.com

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Chuva de meteoros deve ser visível nos próximos dois dias

em quarta-feira, 12 de agosto de 2009

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Observadores dos fenômenos celestes terão um trabalho deslumbrante entre esta terça-feira (11) e amanhã, com o auge da passagem anual da chuva de meteoros Perseid.

Meteoros são pedaços de pó ou rocha que colidem com a atmosfera da Terra, e que, ao aquecerem as partículas de gás, produzem rastros brilhantes no céu. Um punhado de meteoros pode ser visto em alguns momentos durante qualquer noite clara, mas a duração de uma chuva de muitos meteoros é mais visível.

A chuva do Perseid ocorre anualmente, quando a Terra passa diretamente no fluxo de escombros produzidos pelo cometa Swift Tuttle, cuja órbita solar ocorre a cada 130 anos. A última vez que o cometa passou por dentro do Sistema Solar foi em 1992.

A chuva de meteoros é esperada para às 14h30 de Brasília (17h30 GMT) do dia 12 de agosto, mas muitos dos meteoros devem ser vistos nas noites que precedem e que se seguem ao ponto máximo do acontecimento. O melhor momento para observar a chuva pode ser por volta das 6h de Brasília (9h GMT) de 12 de agosto, quando alguns dos meteoros podem sofrer um leve impulso a partir de detritos deixados pelo cometa em 1610.

Em uma noite clara, por volta de 60 meteoros podem ser vistos próximos ao apogeu do Perseid. Neste ano, o número pode ser menor por causa da Lua, que está se aproximando do quarto minguante --fase que está prevista para acontecer paralelamente ao espetáculo do Espaço.

Folha Online

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Evento CACarlSagan - Teleciência

em segunda-feira, 10 de agosto de 2009

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Do Big Bang a Plutão

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Entre os dias 3 e 14 de agosto acontece a XXVII Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) no Rio de Janeiro, para a qual são esperados cerca de 2.500 participantes de todos os países do mundo.

É curioso notar que um evento global como esse se mantenha vibrante numa época em que acontecem dezenas de eventos astronômicos a cada mês, todos bastante concorridos. Isso se deve, em parte, à pujança da pesquisa astronômica, mas também à vocação da IAU, que foi fundada em 1919 para estimular a colaboração internacional. Ela se reúne a cada 3 anos, sendo esta a primeira vez no Brasil. A escolha se deveu ao belo desenvolvimento demonstrado pela astronomia brasileira ao longo da últimas 4 décadas. Esta edição do evento é especial por diversos motivos. Estamos celebrando o Ano Internacional da Astronomia 2009 (www.astronomia2009.org.br), simbolizado pelos 400 anos do uso astronômico do telescópio por Galileu Galilei. Comemoramos também 400 anos da publicação do livro Astronomia Nova de Johannes Kepler, dos 90 anos da fundação da IAU e 40 anos da conquista da Lua. A IAU foi fundada logo após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de estimular a colaboração internacional e está cumprindo seu papel de forma admirável.

Na assembleia se discute tudo: do micro ao macro, dos átomos e minúsculos planetas às galáxias e grandes estrutura cósmicas. Uma visão geral do programa pode ser obtida em http://www.astronomy2009.com.br. Além da pauta científica, o evento discutirá a estratégia mundial de desenvolvimento para a área na próxima década, o acesso das mulheres e minorias à carreira, a inserção da astronomia no ensino e sua divulgação nos meios de comunicação. O programa científico contém 5 Simpósios, 16 Discussões Conjuntas e 10 Sessões Especiais. Dessas 31 reuniões, 19 têm astrônomos brasileiros no Comitê Científico Organizador (SOC, na sigla em inglês), o que atesta a maturidade de nossa astronomia. Dados os recentes investimentos brasileiros na astronomia, como nos telescópios Gemini e SOAR, e dada a projeção internacional de alguns de nossos astrônomos, nosso país tem sido procurado para compor parcerias em projetos multinacionais de grande envergadura. Haverá uma Sessão Especial para discutir os Observatórios da Próxima Geração.

Os projetos internacionais na astronomia se iniciaram há pouco mais de 1 século e têm se ampliado cada vez mais. Aprendemos que problemas grandes podem ser atacados com recursos financeiros grandes. Os observatórios desta geração (Very Large Telescopes) reúnem diversos países e os da próxima geração (Extremely Large Telescopes) demandarão ações cooperativas de até 20 países. Os custos serão elevados, acima de US$ 1 bilhão só para a construção de um observatório, mas o número de usuários também será proporcionalmente grande. O Universo é um conjunto de laboratórios de física, varrendo condições impossíveis de serem reproduzidas na Terra. Temos muito a aprender observando-os com o maior detalhe possível, e os telescópios são os instrumentos para isso.

A IAU divulga os principais assuntos de sua assembleia para todo o planeta pela grande imprensa. Para apresentar com detalhes alguns dos resultados mais esperados, tem um jornal específico, em linguagem não técnica, chamado desta vez de Estrela d’Alva. Para a população da cidade do Rio de Janeiro está programada uma série de eventos, os chamados Eventos Associados. Eles ocorrerão em diversas instituições astronômicas cariocas e também na Tenda da Ciência, montada na Cinelândia, em frente ao Teatro Municipal. No período de 5 a 8 de agosto (das 8h30 às 17h30 nos dias de semana e das 10h às 18h no sábado) espera-se que milhares de pessoas visitem a Tenda da Ciência, a exemplo do que tem ocorrido na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Os Eventos Associados programados podem ser vistos em http://www.astronomy2009.com.br/assocevts.html.

As notícias provindas da Assembleia Geral da IAU sempre têm grande repercussão. Qual terá maior repercussão, entretanto, é sempre uma surpresa. Para o mundo científico, os dois assuntos mais quentes do momento são: a aceleração do Universo e os exoplanetas. O primeiro por ser desconcertante, para não dizer vexaminoso. Ao contrário de todas as previsões teóricas feitas ao longo de um século, as observações astronômicas mostraram que o Universo está se expandindo com velocidade cada vez maior. Isso exige um tipo de força contrária à da gravidade, que seria dominante no Universo. Assim, a física só trata de 4% do Universo, deixando de fora a energia escura (73%) e a matéria escura (23%). Esse panorama assustador, entretanto, pode passar totalmente despercebido para os leigos. Os exoplanetas prometem ser assunto de boa repercussão, dado que eles são o Santo Graal para a procura de vida fora da Terra e o público entende bem a mensagem dessa área, a ponto de garantir seu financiamento. Mas é possível que o rescaldo do rebaixamento de Plutão a “planeta anão” volte à tona com certa força. A solução encontrada para reclassificar a multidão emergente de pequenos planetas do Sistema Solar tirou Plutão da categoria privilegiada de que ele gozava junto com os 8 planetas clássicos (de Mercúrio a Netuno). Como não existe um critério físico claro para fazer essa delimitação e como Plutão é de grande interesse para a comunidade americana (que tem inclusive uma nave indo para lá explorá-lo), podem surgir novas instabilidades nessa fronteira. Essa questão pode parecer pequena em termos técnicos, mas se torna relevante por afetar o sistema de informação. Afinal, é importante poder ter uma resposta clara para a pergunta de um professor do ensino básico: quantos planetas existem no Sistema Solar?

Fapesp

domingo, 9 de agosto de 2009

O Sol 24h

em domingo, 9 de agosto de 2009

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Astronomia, que etimologicamente significa "lei das estrelas", povos acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias complementares aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra
Observem o fato a seguir.
O sol no Árctico, durante o verão, nunca se põe. São 24 horas de luz do dia. Este vídeo apresenta uma semana acompanhando o caminho do sol.
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Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre os asteróides

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Centenas de asteróides - pequenos corpos cósmicos que percorrem o espaço - dos mais variados tamanhos podem estar passando nos arredores da Terra neste momento. Outras dezenas podem estar atingindo a atmosfera em alta velocidade e se desfragmentando em pequenos pedaços que não trazem risco aos organismos vivos terrestres. E se um dia estivermos na rota de colisão de uma rocha espacial com centenas de quilômetros de diâmetro?

Pensando nisso, o especialista Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, agência espacial americana, e uma equipe de pesquisadores, criaram o site AsteroidWatch com o objetivo de evitar que asteróides perigosos entrem na rota da Terra. Conheça os cinco fatos mais curiosos sobre asteróides, escolhidos por Don Yeomans e divulgados no site científico Live Science:

5 - Asteróide-lua
Em 1993, a sonda espacial Galileu detectou o asteróide Ida, residente no Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter. Imagens captadas pelo telescópio identificaram que o grande asteróide, com cerca de 60 km de comprimento, tinha uma pequena lua acompanhando-o. Ela foi batizada de Dactyl e tinha apenas 1 km de comprimento.

Desde a descoberta de Dactyl, mais de 150 "asteróides-luas" foram descobertos, muitos deles em rochas espaciais próximas à Terra. Alguns objetos espaciais possuem até duas luas em seu redor. Estudos dizem que fragmentos gerados em colisões entre rochas espaciais podem formar este tipo de "companhia".

4 - Asteróide ou lixo espacial?
Após o início das missões Apollo 8, 9, 10, 11 e 12 rumo à Lua no final dos anos 1960, as etapas de lançamento dos foguetes que foram sendo deixadas de lado durante o percurso foram entrando na órbita entre a Terra e o Sol.

O lixo espacial pode ser confundido com asteróides naturais próximos ao planeta azul. Por isso, a importância de serem catalogados os restos dos equipamentos dessas antigas missões para que não haja surpresas.

3 - Asteróides atrás da porta
As vezes, a Lua não é a única vizinha mais próxima da Terra no Sistema Solar. Várias vezes por ano, alguns asteróides entram em órbitas próximas à Terra, ultrapassando a distância de 384 mil km que o satélite tem em relação ao planeta.

2 - Ataque de asteróides
Todos os dias a Terra é atingida por mais de 100 t de objetos oriundos de cometas e asteróides. No entanto, grande parte deles é muito pequena. Estes objetos colidem com a Terra em alta velocidade, pegando fogo ao atingirem a atmosfera e se desfragmentando em pedaços minúsculos que não põem em risco os organismos vivos terrestres.

Pelo menos uma vez por dia rochas do tamanho de uma bola de basquete invadem a atmosfera e pegam fogo. Anualmente, alguns corpos cósmicos do tamanho de pequenos carros também ingressam no planeta. Estes fragmentos maiores queimam na atmosfera como bolas de fogo e são chamados de meteoros. Raramente, as rochas espaciais atingem a superfície terrestre intactas - neste caso, são chamadas de meteoritos.

1 - Obrigado aos asteróides
Depois que o sistema solar se formou cerca de 4,6 bilhões de anos atrás, cometas e asteróides provavelmente carregados de carbono, água e outros materiais essenciais para constituir vida se chocaram com a então jovem Terra. Uma vez formados os organismos vivos, outras colisões ocorridas mais tarde - como o impacto do asteróide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos - alteraram o processo de evolução.

Este cenário criou um ambiente onde somente as espécies adaptáveis, como os mamíferos, pudessem evoluir ainda mais. Os seres humanos, posicionados no topo da cadeia alimentar animal, devem sua existência a estas rochas espaciais.

Fonte: Terra

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Telescópio espacial Kepler detecta atmosfera em planeta extrasolar

em sexta-feira, 7 de agosto de 2009

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Lançado no dia 6 de março de 2009, o telescópio espacial Kepler tem como objetivo descobrir e estudar novos planetas extrasolares, especialmente aqueles que se encontram dentro da zona habitável de uma estrela. Agora, cientistas americanos puderam confirmar a real capacidade do telescópio e anunciaram a detecção de uma tênue atmosfera em um planeta a 1 mil anos-luz de distância.

A detecção da atmosfera no exoplaneta foi feita com apenas 10 dias de coleta de dados e animou bastante o diretor da Divisão de Astrofísica e Missões Espaciais, da Nasa, Jon Morse. "Kepler entrou com o pé direito na caçada aos exoplanetas e demonstrou a extraordinária capacidade científica do instrumento", disse Morse. A descoberta foi publicada nesta sexta-feira no periódico Science.

As observações foram feitas ao examinar um planeta chamado HAT-P-7, conhecido por orbitar a estrela-mãe na constelação do Cisne a cada 2.2 dias e se localizar 26 vezes mais próxima dela do que a Terra do Sol. Sua distância, combinada com a massa ligeiramente maior que a de Júpiter classifica o objeto como um "Júpiter Quente". Sua temperatura é tão alta quanto uma grelha elétrica.


HAT-P-7

HAT-P-7 já era conhecido antes de Kepler fazer as medições, mas as recentes observações do telescópio trouxeram novas informações que revelaram até mesmo as variações de brilho causadas pelas mudanças de fases do planeta, similares às fases da nossa Lua e observadas sempre que o objeto transitava à frente da estrela.

Os dados do telescópio permitiram conhecer a profundidade da ocultação e o padrão e amplitude da curva luminosa e revelaram que o planeta tem uma atmosfera que atinge 2371 graus Celsius durante o dia, mas que muito pouco desse calor é transportado para o lado frio durante a noite. Além disso, o tempo de ocultação comparado ao tempo de trânsito à frente da estrela mostrou que o planeta tem um padrão de órbita circular.


Alta precisão

Segundo Morse, a detecção da atmosfera confirma as previsões dos astrofísicos e dos modelos matemáticos, que indicavam que as emissões poderiam ser detectadas pelos instrumentos a bordo do telescópio. De acordo com o cientista, a variação de brilho é apenas 1 vez e meia àquela esperada pelo trânsito de um planeta do tamanho da Terra, mas ja é a maior precisão obtida para observações dessa estrela e será ainda maior quando os softwares de análise estiverem finalizados.

"Estes resultados mostram que a estréia de Kepler na detecção dos planetas extrasolares não podia ser melhor", disse David Kock, principal representante do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, junto à missão Kepler. "Esse é um bom sinal e nos dá ótimas perspectivas para que possamos descobrir planetas do tamanho da Terra dentro da zona habitável", declarou o pesquisador.

www.apolo11.com

Formações geológicas indicam "recente" clima quente em Marte.

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Novas pesquisas feitas por um cientista britânico indicam que Marte teve um clima significativamente mais quente do que se pensava no seu passado recente. A pesquisa, publicada na Earth and Planetary Science Letters, é uma boa notícia para a nossa busca de vida em Marte, pois quanto mais curto o período de tempo desde o último clima quente no planeta, maiores as hipóteses que quaisquer organismos que aí possam ter vivido, possam ainda sobreviver por baixo da superfície do planeta.

O Dr. Matthew Balme, da Open University, fez a nova descoberta ao estudar imagens detalhadas de características equatoriais que se formaram pelo aquecimento de solos rico em gelo. O seu trabalho indica que a superfície marciana passou por ciclos de degelo tão recentes quanto 2 milhões de anos, e que Marte não tem condições geladas há já milhares de milhões de anos, como se pensava.

As imagens de alta-resolução, que mostram uma variedade de formações interessantes, foram obtidas com a câmara HiRISE (High Resolution Imaging science Experiment), a bordo da Mars Reconnaissance Orbiter da NASA.

O Dr. Matthew Balme disse: "as características deste terreno foram anteriormente interpretadas como o resultado de processos vulcânicos. As imagens incrivelmente detalhadas obtidas pela HiRISE mostram que estas características são ao invés provocadas pela expansão e contracção do gelo, e pelo degelo de solo rico em gelo. Tudo isto sugere um clima muito diferente do que vemos hoje em dia".

Todas as formações superficiais observadas encontram-se num canal, que se pensa ter estado activo tão recentemente quanto há 2-8 milhões de anos atrás. Dado que estas formações encontram-se dentro, e cortam, formações pré-existentes do canal, isto sugere que também foram criadas dentro deste intervalo de tempo.

As imagens mostram superfícies com padrões poligonais, canais ramificados, grandes detritos e estruturas em forma de montículos e cones. Todas estas estruturas são similares às formações na Terra, típicas de áreas de terreno com gelo a derreter.

"Estas observações demonstram não só que existiu gelo perto do equador marciano nos últimos milhões de anos, mas também que o gelo derreteu para formar água líquida, que depois voltou a congelar. E isto provavelmente aconteceu durante muitos ciclos. Dado que a água líquida parece ser essencial para a vida, estes tipos de ambientes podem ser um espantoso local para procurar provas de vida passada em Marte", refere Balme.

O professor Keith Mason, presidente da organização que apoiou o estudo (Science and Technology Facilities Council), disse: "Esta nova pesquisa revelou mais sobre Marte e providenciou provas fascinantes acerca de processos geológicos semelhantes aos da Terra. A história do nosso planeta vizinho, e a questão se já alguma vez teve vida, há muito que fascina o Homem. Compreender os processos actuais à superfície de Marte e o papel passado e presente do clima melhora o nosso conhecimento acerca da história do planeta e as hipóteses de um dia detectarmos provas de vida passada ou presente."

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Observatório Nacional vai monitorar asteroides que possam se chocar com a Terra

em quarta-feira, 5 de agosto de 2009

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O Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, colocará em funcionamento até o final deste ano, em Pernambuco, o programa Impacton para monitoramento de asteroides e cometas.

Segundo o astrofísico Carlos Henrique Veiga, do Obervatório Nacional, o programa se destina a detectar a presença de asteroides perigosos, que possam se chocar contra a Terra.

"Existem muitos asteroides que são potencialmente perigosos para a Terra. Eles vivem atravessando a órbita da Terra e, de repente, um deles pode se chocar."

No Hemisfério Sul, ao contrário do que já ocorreu no Hemisfério Norte, nunca foram feitas buscas por asteroides, de acordo com o pesquisador. Para suprir a falta de conhecimento e de mapeamento desses asteroides, o centro de observação vai instalar o telescópio Impacton, vindo da Alemanha, em Itacuruba, no Sertão do Moxotó (PE), em parceria com a França, Itália e Estados Unidos. A região foi escolhida por ter o clima seco, com ausência quase total de chuva, e localização na latitude sul.

Veiga salientou a importância desse conjunto de países para o sistema de alerta que está sendo montado. "Tem que ter um 'pool' de países porque, na hora em que a gente detecta um asteroide desses entrando, a gente tem um sistema que vai alertar o mundo inteiro".

Os dados são repassados imediatamente para todos os hemisférios, identificando o local exato onde o objeto irá se chocar.

O telescópio vai identificar asteroides novos, que apresentem algum potencial de se chocar com a Terra. Caso isso ocorra, o astrofísico esclareceu que a saída será a retirada das pessoas do local, "porque a gente não tem arma nuclear suficiente para destruir um grande asteroide de 20 quilômetros de diâmetro. Então, a gente calcula onde ele vai bater e tira todo mundo dali".

Os dados serão enviados pelo Impacton via internet aos pesquisadores do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. O telescópio já está em Recife e até o fim do ano estará em funcionamento.

Folha Online
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